Projeto Memória destaca líder negro da revolta da Chibata
O Espaço Flex, no Porto do Saber, recebe entre os dias 28 de junho e 15 de julho a exposição Projeto Memória “João Cândido – A luta pelos Direitos Humanos”. O evento é uma exposição itinerante que busca resgatar e preservar o pensamento, a obra e os fatos marcantes que contribuíram para a transformação social e a construção da cultura brasileira. A entrada é gratuita e aberta ao público.
“Sentimo-nos honrados em receber a exposição do Projeto Memória: João Cândido, em parceria com o Banco do Brasil. O Espaço Flex é um espaço democrático aberto as diversas manifestações artísticas, culturais e educacionais”, afirma o chefe da Divisão de Cultura nas Escolas da Seduc, Renato Paes.
O Projeto Memória é desenvolvido pelo Banco do Brasil e a Fundação Banco do Brasil (FBB) em parceria com a Petrobrás, da Associação Cultura do Arquivo Nacional (ACAN) e da Fundação Assis Chateaubriand. Esta é a terceira vez que Praia Grande recebe o projeto Memória. Em 2007 o tema foi Nísia Floresta – uma mulher a frente de seu tempo. E em 2008, o projeto teve como tema: Paulo Freire – educar para transformar.
Com o Projeto Memória “João Cândido – A luta pelos direitos humanos”, o Banco do Brasil e a Fundação Banco do Brasil, apresentam ao público um importe nome da história do país: João Cândido Felisberto. Nascido no Rio Grande do Sul, em 1880, o marinheiro é o principal líder da Revolta da Chibata, levante ocorrido em novembro de 1910, no Rio de Janeiro.
Os marinheiros exigiam maiores soldos, alimentação digna e o fim da prática da chibata nos navios brasileiros. O movimento eliminou da Marinha de Guerra à prática dos castigos corporais como punição aos marujos.
A revolta abalou as estruturas do governo da época, que teve de tomar medidas rápidas para atender ás solicitações dos rebeldes e trazer a paz de volta às águas da Guanabara. João Cândido e seus companheiros se tornaram exemplos de luta pelos direitos humanos.
O presidente da Fundação Banco do Brasil, Jacques Pena, acredita que a escolha de João Cândido como homenageado deste ano é um marco. “Será a primeira vez que um negro ocupará a posição e temas como escravidão, monocultura e latifúndio, ligados à sociedade da época, e com reflexos no Brasil de hoje, voltarão a ser discutidos por meio do estudo da vida e lutas de João Cândido”.
Além, do Espaço Flex, o Porto do Saber reúne num só lugar biblioteca com mais de 25 mil livros, espaço digital com 20 computadores conectados à internet e a EM Porto das Artes, com aulas culturais (dança, teatro, música e artes visuais) de alunos do projeto SuperEscola.
O Porto do Saber fica na Avenida São Paulo, 900, esquina com a Rua Dair Borges, no Bairro Boqueirão (ao lado do Hospital Irmã Dulce).
O Espaço Flex, no Porto do Saber, recebe entre os dias 28 de junho e 15 de julho a exposição Projeto Memória “João Cândido – A luta pelos Direitos Humanos”. O evento é uma exposição itinerante que busca resgatar e preservar o pensamento, a obra e os fatos marcantes que contribuíram para a transformação social e a construção da cultura brasileira. A entrada é gratuita e aberta ao público.
“Sentimo-nos honrados em receber a exposição do Projeto Memória: João Cândido, em parceria com o Banco do Brasil. O Espaço Flex é um espaço democrático aberto as diversas manifestações artísticas, culturais e educacionais”, afirma o chefe da Divisão de Cultura nas Escolas da Seduc, Renato Paes.
O Projeto Memória é desenvolvido pelo Banco do Brasil e a Fundação Banco do Brasil (FBB) em parceria com a Petrobrás, da Associação Cultura do Arquivo Nacional (ACAN) e da Fundação Assis Chateaubriand. Esta é a terceira vez que Praia Grande recebe o projeto Memória. Em 2007 o tema foi Nísia Floresta – uma mulher a frente de seu tempo. E em 2008, o projeto teve como tema: Paulo Freire – educar para transformar.
Com o Projeto Memória “João Cândido – A luta pelos direitos humanos”, o Banco do Brasil e a Fundação Banco do Brasil, apresentam ao público um importe nome da história do país: João Cândido Felisberto. Nascido no Rio Grande do Sul, em 1880, o marinheiro é o principal líder da Revolta da Chibata, levante ocorrido em novembro de 1910, no Rio de Janeiro.
Os marinheiros exigiam maiores soldos, alimentação digna e o fim da prática da chibata nos navios brasileiros. O movimento eliminou da Marinha de Guerra à prática dos castigos corporais como punição aos marujos.
A revolta abalou as estruturas do governo da época, que teve de tomar medidas rápidas para atender ás solicitações dos rebeldes e trazer a paz de volta às águas da Guanabara. João Cândido e seus companheiros se tornaram exemplos de luta pelos direitos humanos.
O presidente da Fundação Banco do Brasil, Jacques Pena, acredita que a escolha de João Cândido como homenageado deste ano é um marco. “Será a primeira vez que um negro ocupará a posição e temas como escravidão, monocultura e latifúndio, ligados à sociedade da época, e com reflexos no Brasil de hoje, voltarão a ser discutidos por meio do estudo da vida e lutas de João Cândido”.
Além, do Espaço Flex, o Porto do Saber reúne num só lugar biblioteca com mais de 25 mil livros, espaço digital com 20 computadores conectados à internet e a EM Porto das Artes, com aulas culturais (dança, teatro, música e artes visuais) de alunos do projeto SuperEscola.
O Porto do Saber fica na Avenida São Paulo, 900, esquina com a Rua Dair Borges, no Bairro Boqueirão (ao lado do Hospital Irmã Dulce).
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