quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Palestras atualizam enfermagem do Complexo Irmã Dulce

Eventos tiveram início em julho e se encerram em dezembro, com temas técnicos
     Para atender a população com qualidade, o Complexo de Saúde Irmã Dulce está realizando palestras técnicas visando aprofundar conceitos e apresentar novas abordagens a enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem do hospital e do pronto-socorro. O ciclo de palestras está sendo organizado pela Gerência de Ensino e Pesquisa em Enfermagem, desenvolvendo de dois a quatro temas por mês, apresentados no anfiteatro em dois horários (às 7h30 e às 13h30) para equipes de diferentes plantões.
     Os próximos temas abordarão medicação e curativos, em setembro. A palestra “Preparo e Administração de Medicamentos” será ministrada, dias 12 e 13, pela gerente de Ensino e Pesquisa, Sônia Angélica Gonçalves, e pela enfermeira Fabiana Dourado, da Educação Continuada. Para falar sobre curativos, o complexo trará a enfermeira Dayse Bueno da Cruz.
     Até dezembro, as equipes receberão orientações sobre “Punção e Manutenção de Acesso Venoso Periférico”, “Cateter Venoso Central – Cuidados de Enfermagem”, “Sondagem Nasogástrica” e “Cateterismo Vesical”. O ciclo é encerrado com a apresentação da fisioterapeuta Dennyse Claro sobre “Montagem e Manipulação de Circuitos de Ventiladores Mecânicos”, dias 5 e 6 de dezembro. 
     Hemocultura – O ciclo, que foi aberto em julho, com o treinamento “Emergências e Urgências Psiquiátricas” dado pela enfermeira Ana Isabel Sobral Bellemo, especialista em Psiquiatria e docente da Unimes (Universidade Metropolitana de Santos), envolveu a apresentação de três outros assuntos: hemocultura, precauções e anotações de enfermagem.
     Para esclarecer dúvidas sobre a coleta de hemocultura, a gerência convidou o biomédico Paulo Dias, do Laboratório Biofast, que presta serviço ao complexo. Com uma linguagem descontraída, o biomédico explicou como a coleta de sangue para esse exame deve ser perfeita para um resultado exato, destacando que falhas no processo podem induzir a erros, com graves consequências. Como as técnicas avançam, Dias acha fundamental essa reciclagem profissional. “Em dois anos, muita coisa já mudou”, justifica.
     A enfermeira Luize Fábrega Juskevicius, do Serviço de Controle de Infecção Hospital (SCIH), falou sobre “Precauções e isolamento” para evitar contágio e propagação de doenças infecto-contagiosas, frisando a necessidade do uso dos EPIs (equipamentos de proteção individual), como luvas, aventais, óculos e máscaras. “E a higienização das mãos, sempre”, disse. Ela detalhou ainda que a limpeza deve ser minuciosa, com água, sabão e álcool a 70%, antes e depois do contato com o paciente e da realização de procedimentos.
     Embora básica, as anotações de enfermagem ainda suscitam dúvidas quanto ao que deve ser relatado. Fabiana Dourado focou sua apresentação na importância dos profissionais registrarem tudo o que se relaciona com o paciente, em letra legível e com assinatura e carimbo. Do ingresso do paciente ao complexo até a alta médica, todas as informações precisam constar no formulário, inclusive para facilitar a comunicação entre as equipes nas passagens de plantão. Os relatos garantem tanto a segurança do paciente, no aspecto clínico, quanto à do funcionário, no âmbito profissional.

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