Apenas 40 estavam vivos. Equipe alerta para poluição
ambiental e pesca predatória
O Grupamento de Guarda Costeira da Guarda
Civil Municipal de Praia Grande encontrou este ano, de janeiro a 4 de outubro,
132 animais marinhos, destes, 40 estavam vivos e foram encaminhados à
reabilitação. Maioria dos mortos foram vítimas de poluição ambiental ou pesca
predatória.
A espécie com maior número de vítimas foi a
tartaruga. Foram 60 mortas e apenas cinco vivas. Somente de domingo (2) a
quarta-feira (4) o Grupamento encontrou 11 tartarugas, dez da espécie verde e
uma de pente (ameaçada de extinção). Segundo o inspetor do Grupamento de Guarda
Costeira, Delfo de Almeida Monsalvo, de acordo com o laudo do Gremar (Grupo de
Resgate e Reabilitação de Animais Marinhos), após necropsia, todas tinham lixo
no estômago, mas em três casos a causa morte não foi o lixo: em dois foram
encontradas marcas de rede e uma estava com o casco rompido por provável colisão
com embarcação.
Foram encontrados ainda 18 pinguins (sete
vivos), 12 golfinhos (todos mortos), oito atobás (sete vivos), sete gaivotas
(todas vivas), quatro arraias (duas vivas), quatro lobos marinhos (todos vivos),
dois bobos pequenos (um vivo), dois abatrozes (um vivo), duas baleias (todas
mortas), um biguá (vivo), uma padela (viva), um telha mar (vivo), uma fragata
viva), um petrel gigante (morto), um trinta reis (morto), um pombo do cabo
(vivo) e uma garça dorminhoca (viva).
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