quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Guarda Costeira encontra mais de 130 animais durante o ano

Apenas 40 estavam vivos. Equipe alerta para poluição ambiental e pesca predatória 



O Grupamento de Guarda Costeira da Guarda Civil Municipal de Praia Grande encontrou este ano, de janeiro a 4 de outubro, 132 animais marinhos, destes, 40 estavam vivos e foram encaminhados à reabilitação. Maioria dos mortos foram vítimas de poluição ambiental ou pesca predatória.
A espécie com maior número de vítimas foi a tartaruga. Foram 60 mortas e apenas cinco vivas. Somente de domingo (2) a quarta-feira (4) o Grupamento encontrou 11 tartarugas, dez da espécie verde e uma de pente (ameaçada de extinção). Segundo o inspetor do Grupamento de Guarda Costeira, Delfo de Almeida Monsalvo, de acordo com o laudo do Gremar (Grupo de Resgate e Reabilitação de Animais Marinhos), após necropsia, todas tinham lixo no estômago, mas em três casos a causa morte não foi o lixo: em dois foram encontradas marcas de rede e uma estava com o casco rompido por provável colisão com embarcação.
Foram encontrados ainda 18 pinguins (sete vivos), 12 golfinhos (todos mortos), oito atobás (sete vivos), sete gaivotas (todas vivas), quatro arraias (duas vivas), quatro lobos marinhos (todos vivos), dois bobos pequenos (um vivo), dois abatrozes (um vivo), duas baleias (todas mortas), um biguá (vivo), uma padela (viva), um telha mar (vivo), uma fragata viva), um petrel gigante (morto), um trinta reis (morto), um pombo do cabo (vivo) e uma garça dorminhoca (viva).


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