Na terça-feira, 126 alunos de seis cursos
receberam o diploma
Com o término de
2011, as atividades nas unidades do Programa de Integração e Cidadania (PICs) e
Centro de Apoio à Família do Educando (Cafes) chegam a reta final. Durante toda
semana, por exemplo, os alunos do PIC Melvi recebem o certificado de conclusão
do terceiro módulo. Só na terça-feira (29), 126 pessoas de seis cursos ganharam
o diploma. Além das solenidades, até sexta-feira (2), os produtos feitos nas
aulas ficam expostos para que todas as turmas conheçam os trabalhos.
Participante das
atividades oferecidas pelo PIC Melvi, desde a inauguração da unidade, a dona de
casa Ana Maria da Silva Souza, 52 anos, foi a solenidade para receber o
certificado do curso de corte em costura. “Aqui aprendi uma técnica nova de
produzir artesanato com fuxicos. Até começar a aula, eu pensava que existia
apenas uma maneira de fazer e acabei vendo que estava errada”, destacou.
Na terça-feira
(29) receberam diploma os alunos dos seguintes cursos: culinária (29); pintura
em tela (28); corte em costura (26); crochê (22); bordados (13) e arte em ráfia
(8). Além da entrega dos certificados, todos os dias serão realizados café da
tarde para confraternização das alunas.
Moradora do
Bairro Melvi há 30 anos e voluntária da Pastoral da Criança, Ana Maria
acompanhou o crescimento da Cidade e, principalmente, a mudança que a comunidade
sofreu com a chegada do PIC Melvi. “Eu falo para as pessoas o qual importante é
o PIC e que elas não têm noção das coisas que podem fazer. Aqui conhecemos gente
nova e ainda ocupamos a mente”, completou.
Evolução –
Esse ano, a voluntária Sonia Terriaga da Silva
participou da solenidade vivenciando o outro lado. Até 2010, ela frequentava o
PIC Melvi para aprender novas atividades, mas agora foi diferente. “É muito bom
você doar, afinal de contas ninguém é tão pobre que não tenha algo de bom para
passar ao próximo”, afirmou então professora das aulas de crochê.
Além de Sonia
Terriaga, outras três professoras voluntárias formaram as alunas dos cursos que
ministram na terça-feira. “Aqui lidamos com pessoas que foram encaminhadas por
psicólogos ou que sofrem depressão e vêm pra cá para ocupar a mente. Elas chegam
nas aulas tímidas, retraídas e, aos poucos acompanham e fazem as atividades da
mesma forma que os demais”, finalizou a professora.
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