quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PIC Melvi entrega certificado a alunos do terceiro módulo

Na terça-feira, 126 alunos de seis cursos receberam o diploma
Com o término de 2011, as atividades nas unidades do Programa de Integração e Cidadania (PICs) e Centro de Apoio à Família do Educando (Cafes) chegam a reta final. Durante toda semana, por exemplo, os alunos do PIC Melvi recebem o certificado de conclusão do terceiro módulo. Só na terça-feira (29), 126 pessoas de seis cursos ganharam o diploma. Além das solenidades, até sexta-feira (2), os produtos feitos nas aulas ficam expostos para que todas as turmas conheçam os trabalhos.
Participante das atividades oferecidas pelo PIC Melvi, desde a inauguração da unidade, a dona de casa Ana Maria da Silva Souza, 52 anos, foi a solenidade para receber o certificado do curso de corte em costura. “Aqui aprendi uma técnica nova de produzir artesanato com fuxicos. Até começar a aula, eu pensava que existia apenas uma maneira de fazer e acabei vendo que estava errada”, destacou.
Na terça-feira (29) receberam diploma os alunos dos seguintes cursos: culinária (29); pintura em tela (28); corte em costura (26); crochê (22); bordados (13) e arte em ráfia (8). Além da entrega dos certificados, todos os dias serão realizados café da tarde para confraternização das alunas.
Moradora do Bairro Melvi há 30 anos e voluntária da Pastoral da Criança, Ana Maria acompanhou o crescimento da Cidade e, principalmente, a mudança que a comunidade sofreu com a chegada do PIC Melvi. “Eu falo para as pessoas o qual importante é o PIC e que elas não têm noção das coisas que podem fazer. Aqui conhecemos gente nova e ainda ocupamos a mente”, completou.
Evolução – Esse ano, a voluntária Sonia Terriaga da Silva participou da solenidade vivenciando o outro lado. Até 2010, ela frequentava o PIC Melvi para aprender novas atividades, mas agora foi diferente. “É muito bom você doar, afinal de contas ninguém é tão pobre que não tenha algo de bom para passar ao próximo”, afirmou então professora das aulas de crochê.
Além de Sonia Terriaga, outras três professoras voluntárias formaram as alunas dos cursos que ministram na terça-feira. “Aqui lidamos com pessoas que foram encaminhadas por psicólogos ou que sofrem depressão e vêm pra cá para ocupar a mente. Elas chegam nas aulas tímidas, retraídas e, aos poucos acompanham e fazem as atividades da mesma forma que os demais”, finalizou a professora.

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