Normas de segurança alimentar e riscos à saúde são ministrados gratuitamente
A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) está atenta à qualidade de alimentos vendidos em restaurantes, quiosques de praia ou em comércio ambulante de Praia Grande. Para exigir dos estabelecimentos o cumprimento das normas de segurança alimentar, um curso sobre boas práticas para manipuladores de alimentos vem sendo realizado todos os meses. Nesta semana, 22 pessoas participaram do treinamento, que é cada vez mais concorrido.
A capacitação é desenvolvida gratuitamente pela Divisão de Vigilância Sanitária – Segurança Alimentar. São turmas com carga horária de oito horas, divididas em quatro dias. As aulas abordam temas como manuseio e higiene, compra, armazenagem, forma de preparo e todo o processo até o produto final chegar ao consumidor. Um Certificado de Capacitação no Treinamento de Manipulador de Alimentos é dado a todos que tiverem 100% de frequência às aulas.
Aparecida de Fátima Plácido Teodoro da Costa é proprietária de um carrinho de praia há 16 anos e divide o trabalho com o marido, dois filhos e uma funcionária. Ela reconheceu ter se deparado com novidades no curso. “Por mais que a gente pense que sabe tudo, vimos que não sabemos o suficiente. Com esse aprendizado vou aplicar uma série de coisas que desconhecia. Por exemplo, sobre higienização eu já usava tudo o que é recomendado como luva e touca, mas não sabia que não podia usar esmalte, relógio, anéis. São detalhes que eu não sabia”, admite.
Luciana Melo Ferreira tem o mesmo tempo de Aparecida Costa no comércio ambulante. Ao contrário da colega, está participando do curso pela segunda vez. A primeira ocasião foi há cerca de 10 anos, porém com duração de apenas uma tarde. Sua atividade é a venda de churros, no bairro Guilhermina. Segundo Luciana, o treinamento ajudou a relembrar alguns dos procedimentos que já adota. “Na verdade, quis vir para rever algumas normas e poder ensinar a minha ajudante de uma forma mais completa”, revelou.
Gerente de produção de uma fábrica de sorvetes, a Di Gênio, Adilson Fernandes de Abreu esteve no curso com mais dois funcionários, mas todos os 13 trabalhadores da empresa devem participar do treinamento. “Já conhecia muito do que foi abordado na aula. É bom saber mais porque reforça a ideia do que já imponho aos funcionários. O vídeo apresentado e outras recomendações chamam atenção para alguns detalhes que podem ser esquecidos no dia-a-dia do trabalho”, comentou.
Procura - De acordo com a nutricionista da Vigilância Sanitária, especialista em segurança alimentar, Maria Cristina de Sousa Fouquet, devido à grande procura pelo curso, o número de vagas foi limitado a 25 pessoas. Entre os atrativos que tornam as aulas interessantes estão vídeos, imagens e até instrumentos usados para exames laboratoriais como o swab, usado em análise microbiológica.
Nas diversas advertências ministradas, destaca-se a limpeza de cozinhas. O desinfetante, por exemplo, só deve ser usado após a lavagem dos ambientes. “Usar o desinfetante antes da limpeza de fato só vai espalhar a sujeira e o local não estará higienizado”, adverte.
Para ajudar na identificação de erros durante o trabalho com alimentos, Cristina Fouquet adota uma dinâmica em que os alunos possam fazer constatações em imagens captadas pela Vigilância Sanitária de estabelecimentos, flagrados pelo setor em práticas irregulares. “Nas fotos, eles podem observar, apontar os erros e as causas do problema. Depois, eles expõem suas opiniões e aproveitam para trocar experiências. Com isso, há um grande aproveitamento das aulas”, afirma a nutricionista.
Os riscos a que podem expor quem consume alimentos contaminados e as consequências para os proprietários dos estabelecimentos - que podem ser desde altas indenizações às vítimas ou prisão dos responsáveis - fazem parte da lista de alertas sobre as boas práticas para manipuladores de alimentos. “O fechamento do estabelecimento também é uma das sanções. Os aprendizes saem do curso com a consciência de que depende de sua postura o sucesso da empresa e que uma imprudência sua pode trazer sérios problemas para seus empregadores”.
As aulas foram realizadas quinta e sexta-feira (dias 9 e 10). O próximo evento acontece dias 16 e 17, na sede da Sesap (Avenida Presidente Kennedy, nº 8.850, Bairro Mirim). Os demais dias das capacitações são 21, 22, 28 e 29 de julho; 18, 19, 25 e 26 de agosto; 15, 16, 22 e 23 de setembro; 20, 21, 27 e 28 de outubro; 17, 18, 24 e 25 de novembro.
Os interessados em participar devem se inscrever na Sesap, de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas.
A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) está atenta à qualidade de alimentos vendidos em restaurantes, quiosques de praia ou em comércio ambulante de Praia Grande. Para exigir dos estabelecimentos o cumprimento das normas de segurança alimentar, um curso sobre boas práticas para manipuladores de alimentos vem sendo realizado todos os meses. Nesta semana, 22 pessoas participaram do treinamento, que é cada vez mais concorrido.
A capacitação é desenvolvida gratuitamente pela Divisão de Vigilância Sanitária – Segurança Alimentar. São turmas com carga horária de oito horas, divididas em quatro dias. As aulas abordam temas como manuseio e higiene, compra, armazenagem, forma de preparo e todo o processo até o produto final chegar ao consumidor. Um Certificado de Capacitação no Treinamento de Manipulador de Alimentos é dado a todos que tiverem 100% de frequência às aulas.
Aparecida de Fátima Plácido Teodoro da Costa é proprietária de um carrinho de praia há 16 anos e divide o trabalho com o marido, dois filhos e uma funcionária. Ela reconheceu ter se deparado com novidades no curso. “Por mais que a gente pense que sabe tudo, vimos que não sabemos o suficiente. Com esse aprendizado vou aplicar uma série de coisas que desconhecia. Por exemplo, sobre higienização eu já usava tudo o que é recomendado como luva e touca, mas não sabia que não podia usar esmalte, relógio, anéis. São detalhes que eu não sabia”, admite.
Luciana Melo Ferreira tem o mesmo tempo de Aparecida Costa no comércio ambulante. Ao contrário da colega, está participando do curso pela segunda vez. A primeira ocasião foi há cerca de 10 anos, porém com duração de apenas uma tarde. Sua atividade é a venda de churros, no bairro Guilhermina. Segundo Luciana, o treinamento ajudou a relembrar alguns dos procedimentos que já adota. “Na verdade, quis vir para rever algumas normas e poder ensinar a minha ajudante de uma forma mais completa”, revelou.
Gerente de produção de uma fábrica de sorvetes, a Di Gênio, Adilson Fernandes de Abreu esteve no curso com mais dois funcionários, mas todos os 13 trabalhadores da empresa devem participar do treinamento. “Já conhecia muito do que foi abordado na aula. É bom saber mais porque reforça a ideia do que já imponho aos funcionários. O vídeo apresentado e outras recomendações chamam atenção para alguns detalhes que podem ser esquecidos no dia-a-dia do trabalho”, comentou.
Procura - De acordo com a nutricionista da Vigilância Sanitária, especialista em segurança alimentar, Maria Cristina de Sousa Fouquet, devido à grande procura pelo curso, o número de vagas foi limitado a 25 pessoas. Entre os atrativos que tornam as aulas interessantes estão vídeos, imagens e até instrumentos usados para exames laboratoriais como o swab, usado em análise microbiológica.
Nas diversas advertências ministradas, destaca-se a limpeza de cozinhas. O desinfetante, por exemplo, só deve ser usado após a lavagem dos ambientes. “Usar o desinfetante antes da limpeza de fato só vai espalhar a sujeira e o local não estará higienizado”, adverte.
Para ajudar na identificação de erros durante o trabalho com alimentos, Cristina Fouquet adota uma dinâmica em que os alunos possam fazer constatações em imagens captadas pela Vigilância Sanitária de estabelecimentos, flagrados pelo setor em práticas irregulares. “Nas fotos, eles podem observar, apontar os erros e as causas do problema. Depois, eles expõem suas opiniões e aproveitam para trocar experiências. Com isso, há um grande aproveitamento das aulas”, afirma a nutricionista.
Os riscos a que podem expor quem consume alimentos contaminados e as consequências para os proprietários dos estabelecimentos - que podem ser desde altas indenizações às vítimas ou prisão dos responsáveis - fazem parte da lista de alertas sobre as boas práticas para manipuladores de alimentos. “O fechamento do estabelecimento também é uma das sanções. Os aprendizes saem do curso com a consciência de que depende de sua postura o sucesso da empresa e que uma imprudência sua pode trazer sérios problemas para seus empregadores”.
As aulas foram realizadas quinta e sexta-feira (dias 9 e 10). O próximo evento acontece dias 16 e 17, na sede da Sesap (Avenida Presidente Kennedy, nº 8.850, Bairro Mirim). Os demais dias das capacitações são 21, 22, 28 e 29 de julho; 18, 19, 25 e 26 de agosto; 15, 16, 22 e 23 de setembro; 20, 21, 27 e 28 de outubro; 17, 18, 24 e 25 de novembro.
Os interessados em participar devem se inscrever na Sesap, de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário