quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Central de regulação própria beneficia saúde no Município

Orgão gerencia urgência e emergência, evitando demandas desnecessárias 



Praia Grande é uma das poucas cidades da Baixada Santista a contar com uma central própria de regulação para atendimentos de urgência e emergência hospitalares. O orgão tem a função de ordenar o serviço, verificando as reais necessidades, evitando demandas desnecessárias. A central interage com a Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde (CROSS), que atualmente administra vagas de leitos de UTI nos hospitais de todo o Estado.
O setor é responsável pela avaliação de casos com recomendação de internação na Cidade, priorizando situações de risco à vida. É a central quem também gerencia e monitora a capacidade instalada de serviços, recomendando ou não a expansão do atendimento e oferta de vagas. Um dos benefícios diretos ao usuário é a garantia de acesso da população a ações de saúde em tempo oportuno.
De acordo com o secretário executivo da Secretaria de Saúde Pública, Cleber Suckow Nogueira, a central de regulação se antecipa ao procedimento que deve ser padronizado em todo o Estado. “Em breve, todos os municípios deverão contar com um sistema informatizado que integrará as centrais de regulação municipais. Isso é fundamental para a gestão e otimização dos recursos disponíveis na saúde em cada cidade. Além de avaliar e controlar o atendimento, o orgão regula o uso de leitos hospitalares”, disse.
As centrais de regulação nos municípios facilitarão a disponibilização de leitos, especialmente quando o CROSS já estiver funcionando em Santos.
Este, aliás, foi um dos motivos pelo qual o secretário de Saúde Pública de Praia Grande, Adriano Springmann Bechara, defendeu o retorno do serviço para a região, no início do ano. Na ocasião, o secretário justificou que a distância entre a Baixada e a Capital, onde ainda está instalado o serviço, dificultava a busca por vagas de UTI. “Para solicitar um leito de UTI era preciso esperar muito até que o CROSS avaliasse onde havia vagas. Estando aqui, essas ações podem ser administradas mais rapidamente”, considerou.
A reunião que definirá o funcionamento das centrais nas nove cidades da região acontece dia 4 de outubro, no Departamento de Saúde da Baixada (DRS IV), em Santos.


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