Bairro Mirim contará com projeto piloto. Ação foi
debatida em reunião na terça-feira (25)
Praia Grande contará com uma moeda social em
2012. O projeto piloto será desenvolvido no Bairro Mirim. Durante reunião na
sede da Associação Comercial e Empresarial do Município (ACEPG), na terça-feira
(25), foram debatidos dados que encerraram a fase de formatação da ação.
Participaram do encontro representantes da Secretaria de Relação do Emprego e
Trabalho (Seret), Banco do Brasil, ACEPG, associações de bairro e Comissão
Municipal de Emprego. A iniciativa beneficiará diretamente cerca de 150
comerciantes, além de 20 mil moradores daquela região da Cidade.
“Acredito que no primeiro trimestre do ano
que vem ocorrerá a implantação. Até lá ainda realizaremos muitas ações, como
capacitação dos líderes comunitários para desenvolverem as atividades. Mais que
a parte financeira, entendo que a moeda social é uma questão de cidadania e
ganho social. Trata-se de estrutura voltada a uma comunidade que segue em
desenvolvimento”, declarou o titular da Seret, Getúlio de Matos.
Para realizar o projeto a Prefeitura contará
com a participação do Banco do Brasil. Essa parceria poderá resultar ainda na
instalação de um posto avançado do banco federal no bairro. Com a implantação do
projeto, duas associações de bairro (Centro Comunitário da Vila Mirim e Nossa
Senhora de Aparecida e Associação de Moradores de Vila Mirim) passarão a
funcionar também como Banco Comunitário. No banco, moradores e comerciantes
poderão adquirir ou devolver a moeda social.
“Neste encontro conseguimos fechar todo
planejamento. Todos os parceiros validaram as ações traçadas. A moeda social é
fator de sucesso em muitas situações. O dinheiro circula dentro do próprio
bairro. Isso favorece em muitos fatores os próprios moradores, inclusive na
parte social”, destacou o consultor de Desenvolvimento Sustentável do Banco do
Brasil, André Miorin.
Nomeada a princípio como Mirim, a moeda
circulará dentro do Bairro Mirim. Será feito com papel moeda autorizado pelo
Banco Central, tendo os mesmos componentes de segurança (papel moeda, marca
d’água, código de barra, números serial) para evitar falsificação.
“Acredito no sucesso do projeto quando ele,
de fato, for implantado no bairro. No início os comerciantes terão alguma
resistência, mas na sequência todos sairão ganhando”, analisou o diretor social
Centro Comunitário da Vila Mirim e Nossa Senhora de Aparecida, Ricardo Marques
da Silva.
Para o ex-presidente e atual secretário do
Conselho Consultivo da Associação Comercial e Empresarial de Praia Grande, Eloy
Robson Andrade Catão, a adesão dos comerciantes ao projeto ocorrerá
gradativamente.
“Isso aumentará e muito o comércio naquele
bairro. Em alguns casos o crescimento chegou a marca dos 40%. A partir do
momento que a moeda social começar a circular crescerá assustadoramente o número
de interessados em aderir ao programa. A Associação Comercial busca reduzir a
taxa de comerciantes que estão na informalidade. Desta forma o comércio em Praia
Grande ficará ainda mais forte”, disse.
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