Origem
de caixa com agulhas, seringas, algodões e luvas usadas é desconhecida
Após
receber uma denúncia, na quinta-feira (20), a Vigilância Sanitária de Praia
Grande recolheu de uma calçada, no Balneário Pires, uma caixa contendo material
hospitalar usado. Agulhas, seringas, algodões e luvas plásticas estavam
espalhadas depois de serem reviradas por catadores. O material foi apreendido
para ser destruído, mas antes a sua procedência será investigada.
De
acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Yara Lúcia
Rousseng, o lixo séptico não possui identificação que indique sua origem, o que
pode dificultar a punição dos responsáveis. “Vamos trabalhar na busca de
informações e tentar encontrar algum indício que nos leve aos autores desta
perigosa atitude”, disse.
Além
do poder de contaminação, o lixo hospitalar pode causar ferimentos em quem
manusear o produto. “Quem descarta algo assim pode ser responsabilizado por uma
série de crimes e sofrer duras sanções. Recomendamos que ninguém toque em
materiais dessa natureza e procure nos informar, se vir alguém depositar lixo
séptico em locais impróprios, para que possamos agir rapidamente”, alertou.
Segundo
Yara Rousseng, não há motivos para o descarte do lixo em local público, já que o
serviço de coleta é gratuito.
Em
uma primeira observação, o material pode ser proveniente de farmácias ou
clínicas médicas, mas isso está sendo apurado. Conforme orientação da
responsável pela Vigilância Sanitária, quem precisa dar um destino correto ao
material deve ligar para o telefone 3496-5620.
O
telefone da Vigilância Sanitária de Praia Grande é o 3496-2432.
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