segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Judô de Praia Grande de luto

Cidade perde João Carlos Manso, precursor do judô nas escolas e delegado regional
A comunidade esportiva, em especial a ligada ao judô, de Praia Grande e região, está de luto. Faleceu no domingo (6), João Carlos Ribeiro Manso Júnior, presidente regional da Federação Paulista de Judô, que também era Coordenador de Esporte, Cultura e Complementação Educacional nas Escolas da rede municipal da Secretaria de Educação (Seduc) da Cidade. Manso era reconhecido como idealizador e precursor das aulas de judô nas escolas, que posteriormente resultou em inúmeros títulos para Praia Grande. Ele sofria de um grave problema de coração. A cerimônia de cremação ocorreu no mesmo dia.
Nascido em Santo Antônio da Platina, no Paraná, Manso chegou a Praia Grande em 1993. Casado com Tatiana Regina, deixa a pequena Luiz Beatriz, 6 anos. Em 1995, aprovado em concurso público, passou a integrar a administração municipal. Em 2002, na Escola Municipal José Padin Mouta, foi mentor e precursor da escolinha de judô da Cidade. Foi ele quem implantou as aulas de judô no contraturno escolar, idéia que cresceu com a implantação de novas modalidades e se transformou, sob sua coordenação, no programa SuperEscola, que hoje beneficia quase 10 mil crianças.
É o responsável pelo desenvolvimento do judô em Praia Grande, contribuindo para fazer da Cidade uma potência nessa modalidade. Faixa preta 2º Dan, aprendeu judô aos 8 anos, em Marília. Na época de atleta, foi campeão regional, paulista e brasileiro. O trabalho dedicado realizado por Manso foi reconhecido em nível estadual e nacional, e atualmente ele ocupava o cargo de delegado regional de judô do Litoral (da Federação Paulista).
Manso sempre acreditou no esporte educacional, atuando não apenas na criação de competidores ou revelação de talentos, mas também na formação de cidadãos de caráter. Ele costumava dizer frequentemente: “Trabalhamos para transformar a criança num grande cidadão, que terá influência positiva no mundo. A medalha é uma conseqüência do trabalho, mas não o objetivo principal. Se a criança ganhar, ótimo. Se não ganhar, o importante é que seja um grande ser humano. Essa é nossa maior conquista”.


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