quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

IPECS apresenta projeto de Diagnóstico da Violência

Ações em 2012 incluem reativamento da ROPAM

        
         Foi realizada na manhã dessa quarta-feira (15) a apresentação oficial do projeto de Diagnóstico da Violência, que deve mapear as causas da violência em Praia Grande, possibilitando à Administração Municipal traçar um plano direcionado de combate à criminalidade no Município. Apresentado pelo Instituto de Pesquisa, Ensino e Consultoria Técnica em Segurança Pública (IPECS), o projeto deve oferecer informações importantes sobre as causas da violência na Cidade, identificando os principais focos a serem combatidos. O objetivo é elaborar um Plano Municipal de Segurança Pública, que deve ser finalizado em julho de 2012, com a participação da sociedade.
         Com o planejamento concluído – o que deve acontecer em julho deste ano -, o projeto será encaminhado para consulta e audiência pública, quando a população poderá debater e sugerir modificações no que deve ser o Plano Municipal de Segurança. Para o prefeito de Praia Grande, essa será uma etapa essencial do projeto. “Queremos estabelecer uma administração participativa, não só na área de segurança. Mas creio que essa é uma área que deve ser vista como uma prioridade de todos os cidadãos, e queremos debater com os moradores de cada bairro de nossa Cidade quais as ações mais apropriadas para sua região”.
         Através de um estudo bairro a bairro, o Diagnóstico da Violência usará dados oficiais e pesquisas in loco para identificar pontos sensíveis à violência na Cidade, levando em consideração dados oficiais de ocorrências e socioeconômicos, e sugerindo soluções adequada aos recursos humanos da administração e material tecnológico disponíveis. “Muitas vezes atacamos a doença, mas esquecemos de curar suas causas”, destacou o coordenador metodológico do IPECS, Jorge Tassi Jr. “O que esse planejamento busca é identificar as causas da violência no Município e agir sobre elas de forma multidisciplinar, envolvendo todas as áreas da Administração, não apenas a de Segurança”, conclui.
         Aguardando os resultados do Diagnóstico, a Subsecretaria para Assuntos de Segurança Pública (Subseg) planeja diversas ações para o segundo semestre de 2012. Com a tabulação dos dados em mãos,  a pasta dará inicio à implantação do Patrulhamento Comunitário Integrado, que inicialmente deve contemplar oito bairros escolhidos de acordo com a demanda de ocorrências, com bases móveis funcionando 24 horas.
         Feito pela GCM, o trabalho contará com integração das polícias Civil e Militar. “Também reativaremos a ROPAM (Ronda Ostensiva de Proteção e Auxílio Municipal), que atuará no Patrulhamento Orientado ao Problema, dando suporte ao policiamento integrado. Todo o efetivo receberá capacitação em Gestão Integrada de Segurança, que os habilita a buscar soluções mais adequadas e eficientes para determinados problemas, envolvendo, se necessário, vários setores da Administração Pública e sociedade civil, priorizando sempre soluções pacíficas”, ressalta o comandante da GCM, Marco Alves dos Santos.
         Até o fim de 2012, o efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM), que atualmente é de 232 guardas, deve ser ampliado em 72 homens. Todos os contratados passarão pelo curso de formação para novos guardas.
Já foram adquiridos dois quadriciclos destinados ao patrulhamento na faixa de areia da orla, uma embarcação de alumínio para a Guarda Ambiental e uma inflável para a Guarda Costeira, e há previsão de compra de mais duas bases móveis, um veículo utilitário, viaturas de grande porte, motocicletas e mais armamentos. A expectativa  é ter todo o efetivo armado até o fim do ano.
         A comunicação via rádio da GCM também será modernizada, garantindo mais privacidade à corporação. Em 2012, a GCM passará a usar uma Rede de Comunicação Digital, com rádios com frequência digital e monitorados por satélite. É uma rede de comunicação muito mais segura e totalmente fechada.

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