Prefeitura realiza levantamento visando impor regras de nutrição às unidades
Um levantamento que está sendo realizado pela Secretaria de Saúde
Pública (Sesap) sobre o serviço prestado por escolas particulares na área
sanitária e alimentar poderá instruir um projeto de lei com o objetivo de
regulamentar esta parte do funcionamento destes estabelecimentos na Cidade. A
intenção é evitar que crianças contraiam doenças ou se tornem obesas pelo
consumo de alimentos sem valor nutricional. Uma das propostas é criar um selo de
qualidade por cores para as unidades, de acordo com o cardápio servido aos
alunos nas cantinas.
A ideia inicial era apenas observar as condutas na rede particular de ensino, especialmente sobre o consumo de alimentos em cantinas, já que na rede pública não há este serviço (exceto em algumas escolas do Estado). No entanto, ao visitar algumas unidades particulares, além de alimentação inadequada, equipes da Vigilância Sanitária e da Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional constataram outras condutas impróprias. Entre elas, estão o uso compartilhado de mamadeiras em creches, disposição inadequada de mobiliário, má conduta de funcionários, além de alimentos não recomendados para as crianças, que podem causar obesidade. Para o Departamento de Vigilância em Saúde, muitas das falhas podem ser decorrentes de falta de informação ou da ausência de normas específicas para a atividade. A preocupação é para com os riscos a que estão expostas as crianças, mais suscetíveis a contaminações e doenças.
Segundo o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Luiz Marono, os pré-escolares são considerados grupos de risco pela vulnerabilidade a carências nutricionais e exposição a enfermidades. “A Organização Mundial de Saúde considera que as creches ofereçam uma nutrição adequada, já que, além de garantir o desenvolvimento da criança, também ajudam na prevenção de algumas doenças na fase adulta”, salientou.
Para conscientizar os proprietários de estabelecimentos escolares, a Sesap pretende promover ações abordando a importância da educação alimentar e nutricional no ambiente escolar.
Conforme o projeto, a escola que adotar um cardápio saudável receberia um selo com cores de classificação, de acordo com o cardápio oferecido na cantina ou no refeitório. A cor verde, por exemplo, seria para unidades com 100% dos alimentos saudáveis. A cor azul seria para aquelas que, além dos alimentos saudáveis, têm alimentos para dietas específicas. A cor amarela seria para escolas com 50% dos alimentos saudáveis e 50% não saudáveis. Já a vermelha definiriam aquelas com 100% dos alimentos não saudáveis.
De acordo com a nutricionista e coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional da Sesap, Maria Cristina de Freitas Sousa, a medida visa incentivar a formação de hábitos saudáveis desde a infância. “As crianças precisam saber que refrigerante e salgadinhos são alimentos impróprios e não contribuem em nada com a saúde delas. Para os pais, a cor do selo teria a finalidade de orientação”, destacou.
Já a ação da Vigilância Sanitária seria fiscalizar os procedimentos a serem preconizados, evitando que crianças e funcionários adoeçam por maus hábitos higiênicos. Conforme a chefe do setor, Yara Rousseng, o cuidado com a cozinha, sanitários e objetos de uso comum podem impedir sérios problemas. “Há uma série de riscos para estudantes e funcionários dentro do ambiente escolar, caso não haja obediência a cuidados básicos, como higiene e uso de produtos. Além de contaminação química, a higiene das mãos, unhas e cabelos também são fundamentais para quem trabalha em escola”, observou.
Compartilhar objetos como copos ou talheres é outro hábito que pode contribuir para o desenvolvimento de uma epidemia ou surto de doenças graves. Um manual com todas as recomendações está em fase de conclusão e será encaminhado para instruir o projeto de lei do Executivo Municipal.
As vistorias em unidades continuam sendo realizadas pelas equipes de Vigilância Sanitária e de Nutrição, com fins educativos. As unidades que apresentam algum problema estão sendo notificadas a tomarem providências junto aos setores.
A ideia inicial era apenas observar as condutas na rede particular de ensino, especialmente sobre o consumo de alimentos em cantinas, já que na rede pública não há este serviço (exceto em algumas escolas do Estado). No entanto, ao visitar algumas unidades particulares, além de alimentação inadequada, equipes da Vigilância Sanitária e da Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional constataram outras condutas impróprias. Entre elas, estão o uso compartilhado de mamadeiras em creches, disposição inadequada de mobiliário, má conduta de funcionários, além de alimentos não recomendados para as crianças, que podem causar obesidade. Para o Departamento de Vigilância em Saúde, muitas das falhas podem ser decorrentes de falta de informação ou da ausência de normas específicas para a atividade. A preocupação é para com os riscos a que estão expostas as crianças, mais suscetíveis a contaminações e doenças.
Segundo o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Luiz Marono, os pré-escolares são considerados grupos de risco pela vulnerabilidade a carências nutricionais e exposição a enfermidades. “A Organização Mundial de Saúde considera que as creches ofereçam uma nutrição adequada, já que, além de garantir o desenvolvimento da criança, também ajudam na prevenção de algumas doenças na fase adulta”, salientou.
Para conscientizar os proprietários de estabelecimentos escolares, a Sesap pretende promover ações abordando a importância da educação alimentar e nutricional no ambiente escolar.
Conforme o projeto, a escola que adotar um cardápio saudável receberia um selo com cores de classificação, de acordo com o cardápio oferecido na cantina ou no refeitório. A cor verde, por exemplo, seria para unidades com 100% dos alimentos saudáveis. A cor azul seria para aquelas que, além dos alimentos saudáveis, têm alimentos para dietas específicas. A cor amarela seria para escolas com 50% dos alimentos saudáveis e 50% não saudáveis. Já a vermelha definiriam aquelas com 100% dos alimentos não saudáveis.
De acordo com a nutricionista e coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional da Sesap, Maria Cristina de Freitas Sousa, a medida visa incentivar a formação de hábitos saudáveis desde a infância. “As crianças precisam saber que refrigerante e salgadinhos são alimentos impróprios e não contribuem em nada com a saúde delas. Para os pais, a cor do selo teria a finalidade de orientação”, destacou.
Já a ação da Vigilância Sanitária seria fiscalizar os procedimentos a serem preconizados, evitando que crianças e funcionários adoeçam por maus hábitos higiênicos. Conforme a chefe do setor, Yara Rousseng, o cuidado com a cozinha, sanitários e objetos de uso comum podem impedir sérios problemas. “Há uma série de riscos para estudantes e funcionários dentro do ambiente escolar, caso não haja obediência a cuidados básicos, como higiene e uso de produtos. Além de contaminação química, a higiene das mãos, unhas e cabelos também são fundamentais para quem trabalha em escola”, observou.
Compartilhar objetos como copos ou talheres é outro hábito que pode contribuir para o desenvolvimento de uma epidemia ou surto de doenças graves. Um manual com todas as recomendações está em fase de conclusão e será encaminhado para instruir o projeto de lei do Executivo Municipal.
As vistorias em unidades continuam sendo realizadas pelas equipes de Vigilância Sanitária e de Nutrição, com fins educativos. As unidades que apresentam algum problema estão sendo notificadas a tomarem providências junto aos setores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário