Funcionários e munícipes podem fazer
testes e conhecer suas condições físicas
Para lembrar o
Dia Mundial de Combate à Diabete, decorrido segunda-feira (14), a Secretaria de
Saúde Pública (Sesap) vai avaliar o quadro de saúde de quem estiver no Paço
Municipal. Na quinta-feira (17), das 10 às 15 horas, munícipes e funcionários
poderão aferir a pressão arterial e saber como está seu nível de glicemia. Por
meio de um equipamento de bioimpedância, as pessoas também poderão obter um
diagnóstico completo do seu índice de massa corpórea.
Os trabalhos
serão realizados por enfermeiros, auxiliares de Enfermagem e uma nutricionista,
que irá dar dicas de uma alimentação adequada principalmente para quem
apresentar quadro de saúde propício ao desenvolvimento da diabete. Todo ano as
unidades de saúde de Praia Grande realizam as campanhas do Calendário da Saúde,
preconizado pelo MS.
Segundo a
enfermeira da Divisão de Atenção Básica da Sesap, Bruna Renó, este ano, além das
ações na atenção básica, será a vez de contemplar funcionários da prefeitura
que, em geral, não conseguem sair dos seus locais de trabalho para se submeter a
exames para prevenção de doenças. “Ambientes de estresse também contribuem para
o aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis, como é o caso da
diabete, que é uma doença silenciosa”, disse.
A novidade
desta vez será a avaliação da composição corporal, através de método moderno de
alta precisão, na qual o indivíduo é pesado e tem sua altura registrada. Os
dados são inseridos no aparelho de bioimpedância para serem processados por meio
de conectores anexados ao braço do paciente. Uma corrente elétrica
(imperceptível ao paciente) cruza as informações, avaliando a quantidade de
gordura, massa muscular e água no corpo. O resultado é impresso em um
demonstrativo que é entregue ao paciente.
De acordo com
a nutricionista especializada em Segurança Alimentar, Maria Cristina de Freitas
Souza, exame como este é emitido, geralmente, em academias e custa, em média, R$
60,00. O aparelho foi adquirido pela Sesap para uso em programas de saúde
destinados a grupos como idosos. “Através do diagnóstico, podemos saber se o
paciente está acima ou abaixo das condições físicas ideais. Desta forma, podemos
recomendar a atividade e alimentação adequadas para um quadro mais saudável”,
destacou.
Estima-se que
haja, pelo menos, 300 milhões de pessoas com diabete em todo o mundo. No Brasil,
são cerca de 11 milhões de portadores, segundo dados do Ministério da Saúde e de
sociedades médicas. A cada dez segundos no mundo morre uma pessoa - conforme
estatística da Federação Internacional de Diabete, ligada à Organização Mundial
da Saúde (OMS).
O
desconhecimento sobre o que é a doença, sintomas e tratamento têm sido os
obstáculos para conter a epidemia global. A própria federação internacional
calcula que metade das pessoas não sabe que tem diabete. A diabete tipo 2, que
atinge mais pessoas, ocorre quando há aumento da taxa de açúcar (glicose) no
sangue. Os sinais mais comuns são: sede excessiva, perda de peso, fome
exagerada, vontade de urinar muitas vezes, difícil cicatrização de feridas,
visão embaçada, cansaço e infecções frequentes.
Alguns dos
fatores de risco são a obesidade, o sedentarismo e o histórico familiar com
casos da doença. A prática de exercícios físicos e a alimentação equilibrada
ajudam a evitar a diabete tipo 2, que não tem cura. Quando a diabete não é
tratada, aumenta o risco de o paciente ter um ataque cardíaco, ficar cego ou
sofrer amputação de um membro.
A ação na
prefeitura será realizada em conjunto com os departamentos de Vigilância e
Assistência em Saúde, com a equipe de Nutrição, incluindo as estagiárias da
Escola de Enfermagem Fênix.
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