Mistura é proibida por lei. Cidade não registra caso há mais de um ano
A brincadeira de empinar pipas é uma das mais tradicionais, e a diversão costuma passar de pai para filho. No período de férias escolares, é comum ver, principalmente na orla da praia, vários pipas coloridos disputando entre si os voos mais altos. Mas a diversão fica perigosa quando o cerol é usado nas linhas que empinam o brinquedo. Cortes profundos que podem deixar cicatrizes permanentes e até levar à morte fazem do uso do cerol uma atividade criminosa passível de punição.
“Na faixa de areia, é quase certo que linhas com cerol machuquem banhistas que nada têm a ver com a 'brincadeira'”, alerta o comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Marco Alves dos Santos. “As linhas arrebentadas caem na areia da praia, esbarrando e cortando imediatamente que estiver passando”. O comandante destaca ainda que o maior perigo está na Via Expressa Sul. “Linhas que caem na Via Expressa podem atingir motociclistas, e, em virtude da velocidade da moto, causar cortes profundos principalmente na região do rosto e pescoço, levando à morte”.
Em Praia Grande, a Lei Complementar 188, de 2 de junho de 1998, estabelece a proibição do uso e comercialização de cerol em linhas de sustentação de pipas. Os infratores têm a linha e a pipa aprendidas. O brinquedo só é devolvido com o pagamento de multa de 50 Ufirs (R$ 53,20 em valores atuais). O estabelecimento comercial que for flagrado pode ter sua licença de funcionamento cassada.
Atualmente, a GCM realiza periodicamente operações com o objetivo de coibir todo tipo de infração, entre elas o uso de cerol. “Intensificamos as ações durante a temporada, e redobramos a atenção na área da Via Expressa Sul”, explica o comandante. O resultado já é percebido em números: há três anos, a Cidade não registra um caso grave decorrente do uso do cerol, e durante todo o ano de 2011, não houve registros de estabelecimento que comercializassem a mistura.
Mas a realidade de Praia Grande não corresponde à brasileira. Segundo a Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM), no Brasil acontecem mais de 100 acidentes por ano envolvendo o cerol, sendo que 50% causam ferimentos graves, e 25% fatais. Para o comandante, é essencial que a população ajude as autoridades na coibição do uso da mistura. “Além da Operação Tática, a GCM também atende ocorrências vindas de denúncias. Pedimos à população que, caso presenciem o uso ou a comercialização do cerol no Município, entrem em contato com a Guarda Municipal através do número 199, que funciona 24 horas por dia”.
Cerol - O cerol é uma mistura cortante de pó de vidro e cola de madeira utilizada na linha da pipa com o objetivo de cortar a linha de outra pipa oponente. Acidentes fatais relacionado com o cerol ocorrem com aeronaves, pedestres, ciclistas, motociclistas e paraquedistas que eventualmente tenham contato com a linha. Geralmente nos casos fatais, o pescoço é a parte do corpo que entra em contato com a linha de pipa com cerol. São registrados maior número de acidentes nos meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro, que correspondem aos períodos de férias escolares.
A brincadeira de empinar pipas é uma das mais tradicionais, e a diversão costuma passar de pai para filho. No período de férias escolares, é comum ver, principalmente na orla da praia, vários pipas coloridos disputando entre si os voos mais altos. Mas a diversão fica perigosa quando o cerol é usado nas linhas que empinam o brinquedo. Cortes profundos que podem deixar cicatrizes permanentes e até levar à morte fazem do uso do cerol uma atividade criminosa passível de punição.
“Na faixa de areia, é quase certo que linhas com cerol machuquem banhistas que nada têm a ver com a 'brincadeira'”, alerta o comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Marco Alves dos Santos. “As linhas arrebentadas caem na areia da praia, esbarrando e cortando imediatamente que estiver passando”. O comandante destaca ainda que o maior perigo está na Via Expressa Sul. “Linhas que caem na Via Expressa podem atingir motociclistas, e, em virtude da velocidade da moto, causar cortes profundos principalmente na região do rosto e pescoço, levando à morte”.
Em Praia Grande, a Lei Complementar 188, de 2 de junho de 1998, estabelece a proibição do uso e comercialização de cerol em linhas de sustentação de pipas. Os infratores têm a linha e a pipa aprendidas. O brinquedo só é devolvido com o pagamento de multa de 50 Ufirs (R$ 53,20 em valores atuais). O estabelecimento comercial que for flagrado pode ter sua licença de funcionamento cassada.
Atualmente, a GCM realiza periodicamente operações com o objetivo de coibir todo tipo de infração, entre elas o uso de cerol. “Intensificamos as ações durante a temporada, e redobramos a atenção na área da Via Expressa Sul”, explica o comandante. O resultado já é percebido em números: há três anos, a Cidade não registra um caso grave decorrente do uso do cerol, e durante todo o ano de 2011, não houve registros de estabelecimento que comercializassem a mistura.
Mas a realidade de Praia Grande não corresponde à brasileira. Segundo a Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM), no Brasil acontecem mais de 100 acidentes por ano envolvendo o cerol, sendo que 50% causam ferimentos graves, e 25% fatais. Para o comandante, é essencial que a população ajude as autoridades na coibição do uso da mistura. “Além da Operação Tática, a GCM também atende ocorrências vindas de denúncias. Pedimos à população que, caso presenciem o uso ou a comercialização do cerol no Município, entrem em contato com a Guarda Municipal através do número 199, que funciona 24 horas por dia”.
Cerol - O cerol é uma mistura cortante de pó de vidro e cola de madeira utilizada na linha da pipa com o objetivo de cortar a linha de outra pipa oponente. Acidentes fatais relacionado com o cerol ocorrem com aeronaves, pedestres, ciclistas, motociclistas e paraquedistas que eventualmente tenham contato com a linha. Geralmente nos casos fatais, o pescoço é a parte do corpo que entra em contato com a linha de pipa com cerol. São registrados maior número de acidentes nos meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro, que correspondem aos períodos de férias escolares.
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